Considerado um dos maiores eventos afro do interior paulista, o Festival Afropira já tem data para a sua 12ª edição, que acontece em 2025, em Piracicaba (SP). A programação ocorre de 14 a 23 de novembro, com várias novidades, como o lançamento de um prêmio para reconhecer educadores que promovem uma educação antirracista.

O projeto é realizado através do Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, contemplado no fomento CULTSP com recursos da PNAB “Política Nacional Aldir Blanc” de fomento à cultura - (lei nº 14.399/2022) no Edital Nº 39/2024 Fomento a Economia Criativa. Também são realizadores  Prefeitura de Piracicaba, Secretaria de Cultura, Secretaria de Turismo, Secretaria de Cidadania e Secretaria de Esporte. Gestão: Instituto Afropira e ETC Produtora. Apoio: MVF Produtora e SESC Piracicaba.

Neste ano, o Festival Afropira terá dez dias, dos quais quatro serão no Engenho Central, que reunirá dez espaços distintos, com dez artistas renomados regionalmente e nacionalmente e grupos e artistas solos de Piracicaba, como os grupos tradicionais Batuque de Umbigada e de Samba de Lenço

Entre as novidades: entre os dias 1/10 e 13/11, membros do Instituto Afropira irão diariamente a escolas e projetos sociais para aplicação da Lei 10.639/03 e divulgação do festival. Haverá parte esportiva com torneio 3x3 de basquete. Além disso, a diretoria do Instituto vem realizando o Festival Afropira Pocket, com o objetivo de levar para diferentes bairros de Piracicaba e também para outras cidades atrações do Festival.

Prêmio

Uma importante novidade é o lançamento do Prêmio “Saberes da Lei 10.639”, criado pelo Instituto Afropira em reconhecimento a educadores que promovem uma educação antirracista. A idealização é do Instituto Afropira e tem a frente Elaine Teotonio, fundadora do instituto, e de Nathy Pezzato, atriz, educadora, diretora e coordenadora pedagógica.

Cada diretor do Instituto já compartilhou saberes e experiências nas escolas: Elaine Teotonio e Mestre Marquinho com oficinas de musicalização e capoeira, além de formação para professores; Isabel Farias com oficina de tranças; Julio Rocha com oficina de escritas; e Erica Lima e Nathy Pezzato com contação de histórias e oficinas da boneca Abayomi. Essas ações também contaram com a colaboração de parceiros e alunos do Instituto, que atuam como educadores em clubes e atividades eletivas.

Os professores interessados em participar do prêmio devem acessar o link disponível na bio do Instagram do Instituto Afropira – o interessado será direcionado a um grupo no WhatsApp, por meio do qual será enviado o regulamento completo. Cinco finalistas serão selecionados e, entre eles, serão contemplados os três primeiros lugares, que receberão reconhecimento financeiro, certificados e brindes especiais.

Serão jurados do prêmio e terão participação na etapa final: Antonio Filogenio de Paula Junior, Marilda Soares, Marcela Celestino e Denise Guedes.

De acordo com Nathy Pezzato, o prêmio nasce do desejo de reconhecer e valorizar o trabalho de professores e professoras das redes municipal e estadual de Piracicaba que vêm atuando com dedicação e sensibilidade na implementação da Lei 10.639/03, que determina o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira nas escolas.

“A ideia surgiu a partir do programa ‘Afropira nas Escolas’, uma ação contínua do Instituto que leva atividades artísticas, culturais e pedagógicas às instituições de ensino. Durante as vivências, a equipe do Afropira observou o empenho e o comprometimento dos educadores em promover uma educação antirracista e transformadora”, diz Nathy.

“O Prêmio ‘Saberes da Lei 10.639’ reafirma o compromisso do Instituto Afropira com a valorização da educação, da ancestralidade e da luta por uma sociedade mais justa e plural, onde o conhecimento, o afeto e a representatividade caminham lado a lado”, completa Elaine Teotonio.

SERVIÇO

Mais informações sobre o 12º Afropira podem ser conferidas no Instagram: @afropira