Gratidão

Ivana Maria França de Negri

A palavra gratidão é derivada do latim “gratus”, que tem o sentido de graça, bênção, dádiva.

Vivemos num mundo que nos incentiva a reclamar, reivindicar, cobrar, desejar sempre mais e mais. Poucos usam seu tempo precioso para agradecer, dar graças e reconhecer as dádivas que recebem todos os dias e passam despercebidas.

Tessalonicenses 5.18 nos ensina: “Em tudo dai graças, porque essa é a vontade de Deus”. A gratidão é um sentimento que deveríamos cultivar, mesmo em situações mais difíceis, pois são elas que nos fazem crescer e evoluir espiritualmente, que nos forjam no aço para nosso aprendizado e evolução.

Agradecer pelos amigos, que estão sempre prontos a nos ajudar e que torcem por nós. Mas também agradecer pelos inimigos, pois são eles que nos abrem os olhos de como não ser. Aos ancestrais, que nos deram a oportunidade de estarmos aqui.

Gratidão ao Universo porque nos matriculou na escola da Vida para aprendermos as lições no dia a dia.

 Escrevo este texto hoje porque meu coração está cheio de gratidão.

A sexta edição da Flipira - Festa  Literária de Piracicaba, teve momentos únicos de congraçamento, de abraços e troca de energias boas.

Mesmo com o corpo cansado das correrias, a alma estava leve. Quando encontrávamos alguém querido, era só abraçar apertado que as nossas “baterias” eram recarregadas.

Gratidão à Raquel Delvaje, incansável no seu papel de idealizadora e coordenadora geral,  à Elisabete Bortolin, uma guerreira que soube conciliar a dedicação entre a Flipira, e à irmã, merecedora de todos os louros, à Carmen Pilotto, que sem deixar seu trabalho, conseguiu programar com capricho e carinho as atividades da Flipira, e Melysse Martin, trabalhando pela Biblioteca Municipal, que foi de grande ajuda.

Não posso citar cada um que atuou de forma voluntária, exaustivamente, meses antes, confeccionando cartazes, bandeirolas, material para oficinas para as crianças, que ajudou a correr atrás de patrocinadores, que doou material e dinheiro para a realização da Festa. Tenho medo de citar e esquecer alguém. Sintam-se todos abraçados, irmanados nesta grande confraternização que foi a Flipira 2025. Somos gratas aos mais de cem escritores, com seus livros maravilhosos, com seu entusiasmo, às faxineiras que deixavam tudo limpinho o tempo todo, aos seguranças, sempre ali, presentes para ajudar, aos jovens monitores que trabalharam, mas também se divertiram bastante.

Ao Colégio Objetivo, parceiro pra toda obra, que além do patrocínio, ajudou na montagem, emprestou equipamentos e trouxe seus alegres alunos para atuar, e não posso deixar de citar o empenho da Ângela Palma. À Prefeitura, através das Secretarias de Cultura e Turismo, que cedeu o espaço do Engenho, as tendas, e a parte estrutural. Ao SESC que trouxe a escritora Raquel Alves, ser humano encantador.

Aos palestrantes,  contadores de histórias, artistas, artesãos que expuseram seus lindos trabalhos, ao Rotary que mostrou a importância da vacinação, à ESALQ, que montou inúmeras atividades para as crianças e jovens, e aos que fizeram lanches deliciosos na área de alimentação.

À imprensa escrita e falada que cedeu muito do seu precioso espaço para divulgar a FLIPIRA.

Aos nossos familiares que compreenderam a nossa dedicação, e a Deus, o criador de tudo.

Gratidão, gratidão, gratidão!

Ivana Maria França de Negri é escritora