Mente & Foco
16ª Edição
Título: A armadilha do “tem que ser perfeito”
Você já deixou de fazer algo por medo de não fazer direito?
Já reescreveu a mesma mensagem várias vezes antes de enviar?
Ou sentiu que, mesmo dando o seu melhor, ainda assim não foi suficiente?
Essas são pistas silenciosas de um velho conhecido: o perfeccionismo.
Ele chega disfarçado de dedicação.
Se veste de responsabilidade.
Mas, quando a gente olha com mais calma, percebe que por trás do perfeccionismo existe uma tentativa constante de ser aceita, reconhecida… amada.
O perfeccionismo não quer que você brilhe, quer que você não erre.
E é justamente aí que ele aprisiona: no medo, na comparação, no esgotamento de tentar ser o que ninguém consegue ser o tempo todo.
Quantas vezes você adiou um projeto por achar que ainda não estava boa o suficiente?
Ou deixou de se permitir o descanso, porque ainda “faltava fazer mais um pouquinho”?
É preciso dizer com firmeza e carinho: você não precisa ser perfeita para ser suficiente.
Nem acertar sempre para merecer amor, respeito ou descanso.
Aproveitando esse mês marcado por conversas sobre afeto e conexão, vale lembrar: relacionamentos saudáveis não se constroem com base na perfeição. Eles se nutrem de presença, verdade e aceitação.
Se você se identificou com essas palavras, talvez seja hora de olhar com mais compaixão para si mesma.
Como psicóloga, tenho acompanhado muitas mulheres que aprenderam a sair desse ciclo de exigência silenciosa e reencontraram sua leveza.
Não é sobre fazer menos, mas sobre fazer com mais sentido.
Com mais humanidade, mais verdade e mais você.
Estou por aqui, caso queira conversar.
Giovana Mendes
Psicóloga | CRP 06/213988
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental e Transtornos Alimentares
Rua Dr. Alvim, 825 – São Dimas
Base – Espaço de bem-estar e saúde
📞 (19) 99665-6860
📱 @giovana_mendees